Ordo Litúrgico de Março de 2018

MARÇO

INTENÇÕES DO APOSTOLADO DA ORAÇÃO

Pela Evangelização: Pelos cristãos perseguidos, para que experimentem o apoio de toda a Igreja na oração e através da ajuda material.

1. quinta-feira – roxo – Da féria – 3a. classe.

a) Ofício: ferial do tempo da quaresma. Laudes II. b) Missa: própria, tractus, pref. da quaresma. c) Notas: R.3, V.3

2. sexta-feira – roxo – Da féria – 3a. classe – 1ª. sexta-feira do mês.

a) Ofício e Missa: como ontem. Preces, tractus. b) Notas: SCJ, R.3, V.3

3. sábado – roxo – Da féria – 3a. classe – 1º. Sábado do mês.

a) Ofício e Missa: Como quinta-feira; não há Preces nem tractus. b) Notas: ICM, R.3,V.3

I Vésperas do 3º. Domingo da Quaresma, roxo, 1ª. classe.

4. ✠ TERCEIRO DOMINGO DA QUARESMA – roxo – 1a. classe.

a) Ofício: dominical próprio do tempo da quaresma. Laudes II. Horas menores: antif. Próprias. Prima: Sl. 53 no lugar do 117. b) Missa: sem Gloria; Credo; pref. da Quaresma; Ite Missa est. c) Notas: R.0, V.0

5. segunda-feira – roxo – Da féria – 3a. classe.

a) Ofício: ferial do tempo da quaresma. Laudes II. b) Missa: própria, tractus, pref. da quaresma. c) Notas: R.3, V.3

6. terça-feira– roxo – Da féria – 3a. classe.

Como ontem; com. das Ss. Perpétua e Felcidade, Mm. em Laudes e na Missa; não há tractus.

7. quarta-feira– roxo – Da féria – 3a. classe.

Como segunda-feira; com. de S. Tomás de Aquino, Conf. e D. em Ld. e na Missa; Preces, tractus.

8. quinta-feira– roxo – Da féria – 3a. classe.

Como segunda-feira; com. de S. João de Deus, Conf. em Ld. e na Missa.

9. sexta-feira – roxo – Da féria – 3a. classe.

Como segunda-feira; com. de S. Francisca Romana, Viúva, em Ld. e na Missa; Preces, tractus.

10. sábado – roxo – Da féria – 3a. classe.

Como segunda-feira, sem tractus, com. dos Ss. Quarenta Mártires de Sebaste em Laudes e na Missa.

I Vésperas do 4º. Domingo da Quaresma, róseo ou roxo, 1a. classe.

11. ✠ QUARTO DOMINGO DA QUARESMA (Laetare) – róseo ou roxo – 1a. classe.

a) Ofício: dominical próprio do tempo da quaresma. Laudes II. Horas menores: antif. Próprias. Prima: Sl. 53 no lugar do 117. b) Missa: sem Gloria; Credo; pref. da Quaresma; Ite Missa est. c) Notas: R.0, V.0

12. segunda-feira – roxo – Da féria – 3a. classe.

a) Ofício: ferial do tempo da quaresma. Laudes II, com. de S. Gregório Magno, Pp. b) Missa: própria, com. de S. Gregório Magno, tractus, pref. da quaresma. c) Notas: R.3, V.3

Amanhã: 5°. aniversário da eleição do Santo Padre Papa FRANCISCO, como Pastor Supremo da Santa Igreja.

13. terça-feira– roxo – Da féria – 3a. classe.

a) Ofício: ferial do tempo da quaresma. Laudes II. b) Missa:

Na Igreja Principal: Missa Votiva (2a. classe) do aniversário do Sumo Pontífice; Glória, com. da féria, sem Credo, pref. da quaresma. ♦ Nas demais Igrejas: oração pelo Papa sub única conclusione com a oração do dia.

c) Notas: R.3, V.3

14. quarta-feira– roxo – Da féria – 3a. classe.

Como segunda-feira, sem com.; Preces, tractus.

15. quinta-feira– roxo – Da féria – 3a. classe.

Como segunda-feira, sem com. Sem tractus.

16. sexta-feira – roxo – Da féria – 3a. classe.

Como segunda-feira. Preces, tractus.

17. sábado – roxo – Da féria – 3a. classe.

Como segunda-feira. Com. de S. Patrício, B. e Conf., em Laudes e na Missa. Não há Preces nem tractus.

I Vésperas do 1º. Domingo da Paixão, roxo, 1ª.classe. Compl. “In manus tuas” sem Gloria Patri.

Tempo da Paixão

♦  Antes das I.ª Vésperas: cobrem-se com véu roxo todos os crucifixos e imagens expostas à pública veneração nas Igrejas.

♦  No Ofício do tempo da Paixão: omite-se o Gloria Patri no fim do Sl. Venite exsultemus e nos Resp. breves de todas as Horas. No Hino Vexilla Regis ajoelha-e à palavra O Crux.

♦  Em Prima: diz-se todos os dias (a não ser que se marque outra coisa) o V/ Qui sedes; como também a lectio brevis Faciem meam.

♦  Na Missa do tempo: omite-se o Sl. Judica me nas orações ao pé do altar, como também o Gloria Patri no Intróito e no Lavabo (e no Asperges da Missa dominical).

18. ✠ PRIMEIRO DOMINGO DA PAIXÃO – roxo – 1a. classe.

a) Ofício: dominical próprio do tempo da Paixão. Laudes II. Horas menores: antif. Próprias. Prima: Sl. 53 no lugar do 117. b) Missa: sem o Sl. Iudica me; sem Gloria Patri no Intróito e Lavabo; sem Gloria; Credo; pref. da Santa Cruz; Ite Missa est. c) Notas: R.0, V.0

⇒ II Vésperas do 1º. Domingo da Paixão, roxo, 1ª. classe, com. das I Vésperas de S. José.

Amanhã: 5°. aniversário do início do Ministério do Santo Padre Papa FRANCISCO, como Pastor Supremo da Santa Igreja.

19. segunda-feira – branco – Festa de São José, Esposo de N. Senhora e Padroeiro da Igreja Universal – 1a. classe.

a)Ofício: festivo em todas as horas. Em Laudes e Vésperas: com. da féria. b) Missa: Glória, com. da féria, tractus, Credo, pref. de S. José. c) Notas: R.1, V.1

20. terça-feira – roxo – Da féria – 3a. classe.

a) Ofício: ferial do tempo da quaresma. Laudes II. b) Missa: própria, pref. da Santa Cruz. c) Notas: R.3, V.3

21. quarta-feira – roxo – Da féria – 3a. classe.

Como ontem, com. de S. Bento, Ab. em laudes e na Missa; Preces, tractus.

22. quinta-feira – roxo – Da féria – 3a. classe.

Como terça-feira.

23. sexta-feira – roxo – Da féria – 3a. classe.

a) Ofício e Missa: como terça-feira. Com. de N. Sra. das Dores em Laudes e na Missa. Preces. b) Notas: R.3, V.3

24. sábado – roxo – Da féria – 3a. classe.

Como terça-feira; com. de S. Gabriel Arcanjo em laudes e na Missa.

♦ I Vésperas do 2º Domingo da Paixão, roxo, 1ª classe.

♦ A partir do Domingo de Ramos até o Sábado Santo inclusive, deve-se usar para as cerimônias o Ordo Hebdomadae Sanctae Instauratus (1955), com as Ordinationes et declarationes (de 1957).

♦ Durante toda a Semana Santa não se admite nenhuma comemoração. Quanto às missas de defuntos, só são permitidas as de funerais, mas somente de segunda a quarta-feira santa.

♦ Amanhã, Coleta pela Campanha da Fraternidade.

25. ✠ Segundo Domingo da Paixão ou Domingo de Ramos – roxo – 1a. classe.

a) Ofício: dominical próprio do tempo da Paixão. Laudes II. Horas menores: antif. próprias. Prima: Sl. 53 no lugar do 117. b) Bênção, distribuição dos Ramos e Missa:

♦ A bênção dos Ramos na Igreja Principal deve ser feita obrigatoriamente em rito solene. Nas Igrejas Paroquiais pode ser em rito solene ou simples.

♦ Hora: a bênção e distribuição dos Ramos, com a Missa subsequente, devem ser feitas na parte da manhã. Para fazer a cerimônia à tarde, deve-se ter uma verdadeira razão pastoral e a licença do Ordinário.

A procissão é obrigatória onde se faz a bênção dos Ramos. A cruz processional é levada descoberta. Onde se faz a procissão, o Celebrante omite as orações ao pé do altar: sobe diretamente e oscula o altar.

Missa: como no 1º. Domingo. Para a leitura da Paixão: o Celebrante não diz Dñus. vob., nem faz o sinal da cruz, mas começa logo dizendo Passio Dñi. Nostri, e no final não oscula o livro e nem diz Per evangélica dicta.

Nas Missas em que não se fizer a bênção dos Ramos: omite-se o último evangelho, e em seu lugar lê-se o evangelho da bênção dos Ramos Cum appropinquasset.

Na Missa binada e trinada (só quando rezada): o Celebrante não precisa reler toda a Paixão, mas em lugar desta pode ler o texto breve de S. Mateus, como no Missal.

c) Notas: R.0, V.0

⇒ Neste ano, a festa da Anunciação transfere-se para a segunda-feira dia 9 de abril.

26. Segunda-feira Santa – roxo – 1a. classe.

a) Ofício: ferial do tempo da Paixão, com partes próprias. Laudes II. b) Missa: própria, tractus, pref. da Santa Cruz. c) Notas: R.0, V.0

27. Terça-feira Santa – roxo – 1a. classe.

Como segunda-feira, sem tractus. Para a leitura da Paixão: como no domingo.

28. Quarta-feira Santa – roxo – 1a. classe.

Como na segunda-feira. Preces em Laudes e Vésp. Missa com 2 leituras; Paixão como no domingo.

O TRÍDUO SAGRADO

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1) Sobre a Sagrada Comunhão: esta pode ser distribuída aos fiéis:

a) em geral: na Missa Vespertina e imediatamente após a ela. Não se pode distribuir em nenhum outro horário. Na Sexta-feira Santa: pode-se distribuir somente durante a Ação Litúrgica. No Sábado Santo: unicamente na Missa da Vigília Pascal, ou imediatamente após a ela.

b) aos doentes: na Quinta-feira Santa é permitido em qualquer hora. Na Sexta-feira Santa e no Sábado Santo: não é permitido.

c) aos fiéis em perigo de morte: pode-se administrar o Sagrado Viático em qualquer hora do Tríduo Sagrado.

2) Sobre o Ofício Divino no Tríduo Sagrado:

a) Matinas e Laudes do Ofício de Trevas: reza-se na parte da manhã. Na recitação pública não se pode antecipar de véspera, salvo onde houver a Missa Crismal, onde se pode rezar na tarde da Quarta-feira Santa. Na recitação privada pode-se antecipar Matinas, não Laudes.

b) Martirológio: omite-se sua leitura durante todo o Tríduo.

c) Horas: salmos de domingo. Sempre terminam do seguinte modo: ant. Christus, Pater Noster em silêncio, oração Respice (sábado santo: Concede), sendo que em Compl. oração

d) Antífona final de Nossa Senhora: omite-se durante todo o Tríduo.

e) Uso do órgão: durante todo o Tríduo Sagrado (após o Gloria in excelsis da Missa Vespertina) é proibido o uso do órgão, mesmo nos exercícios de piedade.

3) Sobre a Missa no Tríduo Sagrado:

a) Não se pode celebrar nenhuma Missa além da Missa Vespertina de Quinta-feira Santa e da Missa da Vigília Pascal. Na Quinta-feira Santa, porém, o Ordinário, por uma legítima causa (que se deve provar cada ano), pode permitir uma Missa Vespertina rezada para o bem das almas. Na Igreja Principal celebra-se a Missa Crismal na manhã de Quinta-feira.

b) Exéquias: se ocorrer alguma sepultura, esta deve ser feita sem Missa e sem solenidade.

29. Quinta-feira Santa In Coena Dominiroxo no Ofício e branco na Missa – 1a. classe.

a) Ofício: especial (ver acima, n.° 2). Hoje quem participa da Missa Vespertina não reza as Vésperas.

b) Missa Crismal: celebra-se na Igreja Principal na parte da manhã (post Tertiam).

c) Missa Vespertina:

♦Hora: pode ser celebrada a partir das dezesseis horas, mas antes das vinte e uma.

♦ Órgão, sinos e campainhas: permitem-se somente até o fim do Gloria in excelsis. Depois começa o uso da matraca.

♦ Rito: reza-se o Gloria (durante o qual toca-se a campainha); sem Credo; Pref. da Santa Cruz; Comm., Hanc igitur e Qui pridie próprios. No Agnus Dei três vezes miserere nobis; omite-se a 1a. oração Domine Iesu Christe e nas Missa Solene não se dá o ósculo da paz. Diz-se Benedicamus Domino, não há bênção final, nem último Evangelho.

♦ Homilia: convém que haja uma breve homilia para ilustrar os mistérios da Eucaristia, Sacerdócio e o Mandamento da Caridade fraterna.

♦ Lava-pés ou Mandatum: faz-se depois da Homilia.

♦ Clero presente: deve comungar. Os Sacerdotes e Diáconos que assistem a cerimônia usam estola branca para a comunhão, ou podem fazê-lo desde o começo da Missa.

♦ Trasladação do Santíssimo: terminada a Missa o Santíssimo deve ser levado solenemente para a capela da reposição (que deve ser distinta do Altar-mor), onde será adorado pelos fiéis, pelo menos até a meia-noite. Ao passar diante da capela da reposição, deve-se fazer genuflexão dupla.

♦ Denudação dos Altares: o Celebrante com estola roxa, juntamente com seus ministros, desnuda todos os altares da igreja, deixando somente a Cruz e os seis castiçais do altar-mor, que serão tirados após Completas, ou em seguida à cerimônia. Ao passar diante do altar desnudado, faz-se inclinação profunda.

♦ Terminada a denudação dos altares, tira-se a água benta de todos os recipientes da igreja, até o Sábado Santo.

⇒ Nota: amanhã, por determinação da Santa Sé, deve-se fazer a Coleta para os Lugares santos (com 10% para a Catholica Unio).

30. Sexta-feira Santa In Passione et Morte Dominipreto e roxo – 1a. classe – jejum e abstinência.

a) Ofício: especial (ver acima, n.° 2). Hoje quem participa da Solene Ação Litúrgica está dispensado de rezar Vésperas.

b) Solene Ação Litúrgica:

♦ Hora: deve-se celebrar à tarde, por volta das 15 horas. Porém, onde houver alguma razão pastoral, pode ser celebrada desde o meio-dia até às 21 horas.

♦ Altar: deve estar totalmente desnudado, sem Cruz, sem castiçais e sem toalhas.

♦ Rito: é próprio e consta de quatro partes: 1) Leituras; 2) Orações Solenes; 3) Adoração da Cruz; 4) Comunhão.


Nota 1: nas Orações Solenes: novo texto da Oração pelos Judeus, reformado pelo Papa Bento XVI em 2008:

Oremus et pro Iudaeis.
Ut Deus et Dóminus noster illúminet corda eorum, ut agnóscant Iesum Christum Salvatórem omnium hominum.