Os mistérios do terço em uma folha de papel

Tenho a alegria de testemunhar que tenho um grande amor à Nossa Senhora desde a minha infância.

Nasci em uma família que tinha o costume de rezar o terço todos os dias. Sempre, à noite, a família se reunia, antes de dormir, e rezava o terço. O meu pai era quem contemplava os mistérios e todos os filhos com nossa mãe seguíamos a oração.

Quando me tornei adolescente quis aprender a contemplar os mistérios do santo terço. Meu pai os escreveu em uma folha de papel de embrulhar pães. Foi aquele o meu primeiro manual de orações. Pena que não guardei aquela relíquia. Decorei os mistérios e passei a rezar o terço nas casas por ocasião das novenas que se faziam na região. Sentia-me muito feliz em poder ajudar as pessoas a rezarem.

Na juventude, quando ingressei no seminário, prossegui com essa devoção e depois como padre e bispo a conservei. Hoje diariamente rezo o terço.

Gosto de parar diante de uma imagem de Nossa Senhora e contempla-la. A oração e essa contemplação me fazem sentir o amor e a presença dela em minha vida. Sinto que Ela me acompanha e abençoa o meu ministério.

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Dom Messias dos Reis Silveira Bispo da Diocese de Uruaçu GO